O Butão ganhou a fama de ser um dos países mais felizes do mundo quando, na década de 1970, o rei mudou as noções de progresso de uma nação. Ele colocou o conceito de Felicidade Interna Bruta em prática para auxiliar a medir o desenvolvimento do país. Nesse novo cálculo de “riqueza”, aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente, bem-estar psicológico e a qualidade da vida das pessoas, são ser considerados. Nada mais justo, certo?
Thimpu é a capital do Butão. Quando visitar a cidade, inclua no roteiro o Memorial Chorten e o Tashichho Dzong, um monastério budista que hoje é sede do governo e abriga o trono do rei. Que tal uma visita a uma grande estátua de Buda com uma bela vista do vale? A escultura está situada em Kuensel Phodrang. De lá, siga para Changangkha Lhakhang, um dos templos mais antigos da cidade, aprecie as coloridas pinturas thangka na Escola de Belas Artes e conheça o Hospital Indígena, onde a medicina tradicional ainda continua a ser praticada.
Nas redondezas de Paro fica Taktsang, local conhecido como Ninho do Tigre. O mais famoso mosteiro do Butão está situado no alto de um penhasco a 3.120 metros de altitude e para chegar lá é preciso fazer uma longa caminhada de pelo menos duas horas. Diz a lenda que, há cerca de mil anos, Buda chegou ao lugar voando nas costas de um tigre. Foi então que o budismo começou a ser difundido no Butão.
Não deixe de visitar também Rinpung Dzong, grande mosteiro com uma fortaleza imperdível. Bem próximo à construção, na colina, encontra-se a antiga torre de vigia chamada Ta Dzong que, desde 1968, passou a abrigar o Museu Nacional do Butão, recheado de tesouros nacionais, como armaduras, estátuas de bronze e pinturas.
No caminho de Thimpu para Punakha há a Dochula Pass, uma passagem na montanha onde há um monumento com 108 “chortens” construídos em homenagem aos soldados butaneses que morreram na luta contra os rebeldes indianos em 2003. Ali, aprecie a estonteante vista do Himalaia.
Em Punakha, outra fortaleza é parada obrigatória: o Punakha Dzong, palácio construído no século XVII. A ponte suspensa da cidadela pode render belíssimas fotos. Com uma lenda interessante e paisagem encantadora, é a vez de visitar o templo Chimi Lhakhang, também conhecido como “templo da fertilidade“.
Mais informações sobre o Butão:
Moeda: Ngultrum (BTN)
Idioma: Butanês
Melhor época para viajar: A melhor época para conhecer Butão é entre outubro a maio, por causa dos festivais de máscaras e dança, porém esse é o período de inverno e fará mais frio nessa época. Os melhores meses são Outubro, Abril e Maio.
Se pretende fazer trekking pelo Himalaia, evite a temporada entre novembro a fevereiro, quando muitas trilhas são bloqueadas pela neve. Agosto e setembro são meses chuvosos e também pouco recomendados.