Em Lhasa ou Lassa, capital administrativa do Tibet, é possível visitar os vestígios desse passado. O Palácio de Potala, por exemplo, foi residência de inverno do Dalai Lama desde século VII e é um símbolo de budismo tibetano - também é parte do Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco. O complexo formado pelos palácios Branco e Vermelho espanta pela grandiosidade: possui treze andares e contém mais de mil quartos. Os turistas, no entanto, só podem circular por três andares, onde é possível conhecer de pertinho estupas douradas e alguns dormitórios.
O Monastério Sera, situado aproximadamente a 5 km ao norte de Lhasa, é um centro de estudos e práticas avançada do budismo e foi construído começo do século XV.
Com cerca de 1300 anos de história, o Monastério Jokhang, por sua vez, é considerado a catedral de budismo tibetano. O monastério abriga o buda dourado, considerado um dos mais venerados do Tibet. Nas ruas ao redor do monastério está o Mercado Barkhor, um mercado aberto e principais pontos turísticos da cidade. Por fim, não deixe de visitar o Palácio Norbulingka, que significa “joia” e é o palácio de verão dos Dalai Lamas.
Gyantse serviu como rota para mercadores e peregrinos que passavam pelo platô do Himalaia. Fundado em 1365, o Monastério de Pelkor Chode chegou a abrigar mil monges. Nas proximidades de Gyantse está Yamdrok-Tso, um dos três lagos sagrados do Tibet com seus tons de azul turquesa e verde esmeralda.
Shigatse é a segunda maior cidade do Tibet. Lá, a visita ao Monastério de Tashilhunpo, fundado em 1447, é imperdível. Ele é um dos quatro grandes monastérios do Tibet, juntamente com os monastérios Drepung, Sera e Ganden.
Geralmente, o Tibet é a combinação perfeita com os países próximos como Nepal, Butão e China. Mas é bom ficar atento: a entrada de estrangeiros em território tibetano é muito regulada. Após as manifestações de 2008, o governo chinês fechou as portas da região e colocou exército armado nas ruas. Atualmente, para entrar no Tibet é necessário ter uma permissão especial para estrangeiros, além do visto chinês.
Mais informações sobre o Tibet:
Moeda: Yuan (moeda chinesa)
Idioma: Tibetano
Melhor época para visitar: De abril a outubro. O Tibet tem um clima muito rigoroso: é fresco no verão e congelante no inverno. Em julho e agosto os dias são ensolarados com uma temperatura agradável e é quando acontecem vários festivais. Durante o inverno, de novembro a abril, são necessárias roupas quentes.