Com mais de 5 mil anos de história, Sofia, a capital da Bulgária, já foi dominada por romanos e turcos. Ainda hoje, a cidade abriga preciosos sítios históricos, como o Mosteiro de Rila, datado do século 10 e Patrimônio da Humanidade da Unesco. Vale uma visita ao museu do local onde há uma rica coleção de antigos manuscritos, joias, obras de arte e tapeçarias.
No coração de Sofia fica localizada a Catedral Alexander Nevski, construída no começo do século 20 em memória aos mais de 200 mil soldados russos, ucranianos, bielorrussos e búlgaros mortos na guerra entre a Rússia e a Turquia que aconteceu entre 1877 e 1878. No centro da capital também estão as ruínas de Sérdica, cidade preferida do imperador romano Constantino para os seus banhos termais. E ali perto existe uma mesquita renascentista, uma sinagoga do século 18 e uma rotunda cristã do século V. Incrível, não?
Distante quinze minutos de carro do centro de Sofia fica a montanha Vitosha: durante o inverno, é um lugar prefeito para esquiar; no verão, as tardes agradáveis são para piqueniques. Do alto, aprecie a belíssima vista da região!
Plovdiv, por sua vez, é uma das cidades mais antigas da Europa (inclusive, é mais antiga que Roma!) e exibe arquitetura renascentista e vestígios da época romana. Por lá, reserve uma tarde para a visitar o antigo Teatro Romano e apreciar suas impressionantes estátuas de mármore, colunas e arcos decorativos. Outra parada obrigatória na cidadela é o Mosteiro de Báchkovo. Datado do século XI, é uma das galerias mais ricas da arte religiosa búlgara, com pintura mural e ícones medievais. Se você é apaixonado pela natureza, conheça a Raiskoto Pruskalo, a maior cascata da Bulgária, com cerca de 124 metros de queda dágua.
Kazanlak é o lugar onde a essência da rosa foi extraída, e conferiu à Bulgária o título de país das rosas durante décadas. Nas proximidades da provínica, aos pés das montanhas dos Balcãs, o Vale das Rosas estende-se por 80 km. Nesses campos, rosas da espécie Damascena são cultivadas há mais de 300 anos. Vale a pena fazer passeios que incluem visitas às destilarias do local e experimentar aromas de óleos de rosa e lavanda. Na cidadezinha, há ainda o Museu das Rosas e o Museu Histórico, que guarda tesouros de ouro (literalmente!).
Em Triavna, faça passeios a pé para apreciar a beleza das construções locais. Repare nos detalhes das pontes de pedra, das casas e das igrejas com construções típicas do Renascimento búlgaro. Já a Praça da Torre do Relógio conserva o espírito e o talento dos artistas da Escola de Arte de Triavna do século XVII.
Com quase 7 mil anos de história, Veliko Tarnovo é a capital medieval búlgara e foi uma das cidades mais importantes dos Balcãs. Para uma vista incrível da região, suba a colina Tsarevets. Do alto, é possível ter uma vista impressionante das fortificações medievais e da arquitetura dramática do lugar.
Distante quatro quilômetros de Veliko está localizado Arbanassi, uma vila-museu com casinhas de pedra que parecem pequenas fortalezas. Vale uma visita à casa do comerciante Konstantsaliev, um exemplo maravilhoso da arquitetura do século XVII.
Em Troyan, o destaque fica por conta do belo Monastério de Troyan, o terceiro maior da Bulgária e construído no século XVI.
O vinho também é parte importante na história do país. A produção da bebida na Bulgária é uma das mais antigas do mundo: acredita-se que os vinhos trácios eram produzidos na Antiguidade. Hoje em dia, as uvas misket e dimyat são cultivadas para a fabricação de vinhos brancos; as uvas gumza, mavrud, red muscat, rubin e pamid são dedicadas aos vinhos tintos. Se a sua intenção é relaxar depois de uma longa viagem pela história da Bulgária, siga para a costa do Mar Negro, casa de resorts e belas praias. A riviera búlgara atrai cada vez mais turistas em busca das praias de areias finas e águas quentes.
Mais informações sobre a Bulgária:
Moeda: Lev búlgaro (BGN)
Idioma: Búlgaro
Melhor época para visitar: O clima búlgaro é continental e o invernos é severo, com temperaturas abaixo de zero que podem permanecer por semanas entre os meses de dezembro e janeiro, com picos de -15°C. Já o verão é quente e os termômetros marcam facilmente 30°C.