A capital da Polônia foi sede do Pacto de Varsóvia, aliança militar formada pelos antigos países comunistas. A história de Varsóvia, no entanto, já havia sido marcada pela guerra alguns anos antes: a Cidade Velha foi completamente destruída por Hitler. Então reconstruída nos mínimos detalhes, hoje o lugar é considerado patrimônio da humanidade pela Unesco. Por ali, não faltam museus, cafés e palácios para conhecer!
Na cidade antiga de Varsóvia também acontecem concertos em homenagem a Frederico Chopin. Foi em Varsóvia que o compositor polonês nasceu e onde passou grande parte da sua vida. Mais: aos domingos, de maio a setembro, acontecem concertos de piano ao ar livre em homenagem a Chopin. Um bom jeito de experimentar o melhor que Varsóvia pode oferecer!
Cosmopolita, Varsóvia combina modernidade e tradição em uma mistura de áreas verdes, monumentos e construções modernas. É a partir da Cidade Velha que se inicia o Caminho Real que te levará para duas residências reais: o Palácio Sobre as Águas (Pałac na Wodzie) e o Palácio Real de Wilanów. No centro de Varsóvia ainda está a Praça de Desfiles e o Palácio da Cultura e Ciência, exemplo arquitetônico do Realismo Socialista. Ali, do terraço panorâmico do edifício mais alto da Polônia, você terá uma vista incrível de Varsóvia!
Para conhecer melhor a história da cidade, não deixe de visitar o Museu do Levante de Varsóvia, que conta a história do Gueto de Varsóvia e da resistência dos judeus contra os nazistas, e o POLIN - Museu da História dos Judeus Poloneses, premiado em 2016 como o Museu Europeu do Ano.
De 1038 a 1596, no entanto, a cidade mais importante da Polônia era outra. Durante esse período, Cracóvia (ou Kraków) foi a principal residência real e a capital da Polônia. A cidade de ar romântico ainda hoje é considerada o centro cultural do país, com seus museus de arte contemporânea.
A Cidade Velha de Cracóvia, aliás foi inscrita na primeira Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. Sua praça principal, Rynek (ou Praça do Mercado), é a maior praça medieval da Europa. Por ali, circulam artistas de rua, vendedores de pretzels e elegantes charretes de passeio. O lugar ainda conta com cafés e restaurantes tradicionais para quem deseja apreciar a cidade sem pressa. No meio da praça está Sukiennice, o “Palácio dos Tecidos”, mais antigo centro comercial do século 13 e onde até hoje se vende artesanato e lembrancinhas.
Na colina Vawel, o Castelo Real é o ponto mais alto da cidade. Visite a construção de 1.000 d.C., que foi durante 500 anos a sede dos reis da Polônia, para conhecer sua bela coleção de tapeçaria.
Há muito o que ver em Cracóvia! Inclua no seu roteiro uma visita a rua Floriańska, com as belíssimas casas de burgueses em tons pastel, e considerada uma das mais bonitas da cidade. Então, vá até a Praça do Mercado e visite o Portão de São Floriano. Siga até Barbacã, uma fortificação do século XV e um dos símbolos da cidade. Também não deixe de fazer um passeio pelo calçadão na margem do rio Vístula.
A Polônia ainda possui uma incrível e rica variedade de parques. Um deles é o Parque Nacional de Ojców, localizado a 25 quilômetros de Cracóvia. O lugar abriga grutas, desfiladeiros e formações rochosas espetaculares como a famosa "Clava de Hércules". O Parque Nacional de Pieniny, por sua vez, é um dos mais visitados do país e possui 35 quilômetros de trilhas para caminhadas. Os amantes da natureza irão ficar impressionados com as formas fantásticas das montanhas tabulares do Parque Nacional de "Góry Stołowe".
É no sul da Polônia, a 60 quilômetros de Cracóvia, onde está localizado os resquícios de um dos episódios mais tristes da história mundial: Auschwitz, maior complexo de campos de concentração criado pelo regime nazista. Uma visita ao campo de concentração Auschwitz I, que ainda abriga câmara de gás, crematório e até os pertences tirados dos prisioneiros, te dará uma ideia de como judeus, ciganos, homossexuais e opositores ao regime nazista viveram os últimos momentos antes de ser exterminados.
A 50 quilômetros de Cracóvia, também no sul do país, está Wadowice, cidade onde nasceu o Papa João Paulo II. Lá, a casa onde o papa nasceu e foi criado virou museu e, além do passeio pelo centro da cidade, também vale incluir uma visita à igreja que Karol Wojtyla frequentava.
Declaradas Patrimônio Mundial da Unesco em 1978, as minas de sal de Wieliczka são um dos lugares mais visitados da Polônia. O interesse pelas minas de sal pode ser facilmente explicado: datadas do século 13, elas são as minas mais antigas do mundo. Conhecidas como "a catedral subterrânea da Polônia", o lugar está localizado a mais de 320 metros de profundidade e possui mais de 300 quilômetros de galerias e conta com capelas ornadas com figuras esculpidas no sal.
Mais informações sobre a Polônia:
Moeda: Zlóty polonês (PLN)
Idioma: Polaco
Melhor época para visitar: Do começo de maio até o final de setembro. O inverno polonês é rigoroso com temperaturas abaixo de zero. Por isso, visite o lugar nesse período apenas se sua intenção for praticar esportes de inverno.